Dá vontade de ir, de não ficar muito mais por aqui.
Quando não há nada de novo, quando nada nos desconforta mais do que viver a mesma rotina, então, é porque não há muito mais a fazer nesse lugar.
O lugar consumiu-nos, desgastou e desgasta o que já não existe para ser desgastado. Relembra-nos o que queremos ser e de que não é ali o nosso caminho.
Quando o frio se apodera, a alma desvanece e o silêncio é o que sobra, então, chegamos ao fim ou, quem sabe, ao recomeço de tudo.

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