Demorei a cá vir talvez por ter medo ou por não conseguir fazê-lo sozinha. Hoje, sei que é melhor. Custou a subir, precisei de cinco minutos para conseguir subir e sentar-me nesta pedra. Quem me vir aqui deve achar que não sou normal mas quem disse que as pessoas estavam erradas?
De repente o céu abriu-se e, agora, o sol ilumina o meu caderno e quem sabe a minha vida. Não consigo deixar de ter saudades, não consigo deixar de me lembrar de tudo o que este lugar outrora me deu e me transmitiu. Parece que nada se perdeu por aqui: a paz é a mesma e o cheiro a liberdade também.
Há um ano perdia-me por estes lados e, hoje, mais do que nunca sinto-me perdida. Não espero encontrar-me mas precisei de ver novamente este lugar, de o sentir, de o lembrar. Eu sabia o que me esperava, eu sabia o quão difícil 2015 se ia tornar mas não gosto de me arrepender. Não sinto se quer que o deva fazer.
Não espero muito do futuro, prefiro vivê-lo sem expectativas porque a única coisa que muda é o ano, a vida mantém-se.

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