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terça-feira, 21 de junho de 2016
Os pensamentos soltos invadem-me e corro para a folha de papel na tentativa de encontrar as melhores palavras, os melhores devaneios. Sim...não passam de devaneios que gostava que algum dia fizessem sentido, que algum dia me levassem onde quero e onde acredito que seria muito feliz.
Não vejo o que escrevo com os mesmos olhos das pessoas que lêem as minhas palavras. Vejo-as como banais e simplórias, como emaranhadas num nó complicado de desfazer. Sempre iguais, sempre mais inconscientes do que racionais traduzem o que sinto e não o que os outros gostavam que sentisse.
É sempre o mesmo. Sempre a mesma história, sempre a mesma sensação de querer chegar, de querer ir. Mas a vontade só não chega e os riscos ao longo da folha mostram-me o que gostava que a vida não fosse. Que a vida não fosse um risco enorme nas minhas opções, nas minhas escolhas. Que a vida não fosse um risco nos meus sonhos.
Mas sou rascunho, sou folha em branco à espera que me escrevam.
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